Organizações da sociedade civil vão monitorar ações sobre o rompimento de barragem.
Por G1 Minas — Belo Horizonte
14/02/2019 08h19 Atualizado há 5 horas

Com a criação de um “Gabinete de Crise da Sociedade Civil”, organizações da sociedade civil vão monitorar a situação dos atingidos pelo rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho,
Composto por ONGs de defesa ambiental e ativistas de direitos humanos, o gabinete vai acompanhar as ações relacionadas ao rompimento da barragem de rejeitos da Vale na Mina Córrego do Feijão, pedir a punição dos responsáveis e a defesa dos direitos das vítimas, apoiar e propor medidas que evitem novos desastres e tragédias e dar visibilidade aos impactos da mineração nas comunidades. De acordo com a ambientalista Maria Teresa Corujo, em entrevista ao Bom Dia Minas, uma função do gabinete é trazer a população para o debate:
“Vamos acompanhar as medidas e as não medidas. Esse gabinete de crise é para trazer uma visibilidade e para população acompanhar a situação em Brumadinho, ” destacou.
Outras questões abordadas serão o papel da empresa e dos diversos atores após a tragédia e a perspectiva quanto à segurança hídrica de Belo Horizonte e Região Metropolitana e ao futuro diante da possibilidade de novos desastres relacionados à ruptura de barragens de rejeitos da mineração.
O principal instrumento do gabinete será uma plataforma digital que já está disponível. Ela será alimentada com informações, críticas e propostas para que haja democratização no acesso pela população e, assim, haja o permanente controle, pressão social e mobilização. Pretende também trazer opiniões diversas da sociedade, divulgar agenda dos movimentos e buscar a transparência de todos os fatos.
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Fonte: G1